Ambulantes do universo Peregrinos da solidão Errantes em cada verso
Em diáspora na multidão.
Espalhados aos quatro ventos
Levados a toda direção
Miscigenação, o grande evento
Somos sapiens, a evolução
Do imaginar à criação
Do sonho à realização
Do desejo ao encontro
Da partida ao panteão.
Caminhos vezes obscuros
Se projeta a imensidão
Faz da trilha um manto escuro
Dá um aperto no coração
Te orgulhas negro Olhas pro teu legado Negro tu és orgulho És cultura, tens passado Na música, na pintura Na escultura, no gingado No teatro, na dança No mundo por ti criado Culinária, Literatura Aos festejos vinculado
A capoeira tua escola Fez mestres pro mundo inteiro Teus ritmos e teu batuque Influenciou todo terreiro Fostes escravo no trabalho Sem liberdade, sem dinheiro Porém o livre pensar Alforria o prisioneiro
Hoje escravo da arte Contagias o universo Criatividade que compartes Com o mais profundo diverso Dás rima no improviso Fazes a cadência do verso O conquistador mais preciso Do habitat adverso Irmão, igual, teu sorriso Está no mundo disperso
Vivi, convivi muitas décadas Onde observei diferenças Pobreza, beleza e cor Cantos, danças e crenças A desigualdade da Senzala Na cama a mucama compensa Tendo filhos com o senhor Uma nova referência Irmãos da miscigenação Racismo, o amor dispensa
Hoje a fábrica de racismo Instiga o povo brasileiro Um lugar onde preto e branco Sempre casou, amou por inteiro Aqui só vejo racismo Contra quem não tem dinheiro As loiras e o futebol Comprovam pro mundo inteiro
Aqui, toda família tem negro Até santo é mestiço Todos temos um pé na África Nada disso é postiço Reza no DNA, Basta querer comprovar Se acaba o reboliço.
Caixa de Recados (12 comentários)
Você precisa ser um membro de Clube do Jazz Paraíba Brasil para adicionar comentários!
Entrar em Clube do Jazz Paraíba Brasil
Ouvir Ajalmar Maia www.palcomp3.com/ajalmar
OUVIR AJALMAR MAIAEVOLUÇÃO
Ajalmar Maia / Daera
Ambulantes do universo
Peregrinos da solidão
Errantes em cada verso
Em diáspora na multidão.
Espalhados aos quatro ventos
Levados a toda direção
Miscigenação, o grande evento
Somos sapiens, a evolução
Do imaginar à criação
Do sonho à realização
Do desejo ao encontro
Da partida ao panteão.
Caminhos vezes obscuros
Se projeta a imensidão
Faz da trilha um manto escuro
Dá um aperto no coração
TE ORGULHAS NEGRO
Ajalmar Maia (13/12/2019)
Te orgulhas negro
Olhas pro teu legado
Negro tu és orgulho
És cultura, tens passado
Na música, na pintura
Na escultura, no gingado
No teatro, na dança
No mundo por ti criado
Culinária, Literatura
Aos festejos vinculado
A capoeira tua escola
Fez mestres pro mundo inteiro
Teus ritmos e teu batuque
Influenciou todo terreiro
Fostes escravo no trabalho
Sem liberdade, sem dinheiro
Porém o livre pensar
Alforria o prisioneiro
Hoje escravo da arte
Contagias o universo
Criatividade que compartes
Com o mais profundo diverso
Dás rima no improviso
Fazes a cadência do verso
O conquistador mais preciso
Do habitat adverso
Irmão, igual, teu sorriso
Está no mundo disperso
Vivi, convivi muitas décadas
Onde observei diferenças
Pobreza, beleza e cor
Cantos, danças e crenças
A desigualdade da Senzala
Na cama a mucama compensa
Tendo filhos com o senhor
Uma nova referência
Irmãos da miscigenação
Racismo, o amor dispensa
Hoje a fábrica de racismo
Instiga o povo brasileiro
Um lugar onde preto e branco
Sempre casou, amou por inteiro
Aqui só vejo racismo
Contra quem não tem dinheiro
As loiras e o futebol
Comprovam pro mundo inteiro
Aqui, toda família tem negro
Até santo é mestiço
Todos temos um pé na África
Nada disso é postiço
Reza no DNA,
Basta querer comprovar
Se acaba o reboliço.
SOUL JAZZ BAIÃO
Ajalmar:
____ Como vai?
Espero poder ter a sua amizade aqui no Clube do Jazz.
Um abraço e que Deus lhe abençoe!
Marcello Lopes Neves Filho
Ver todos os comentários